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Com a COP30 no horizonte, produtor audiovisual investe em expansão em Belém

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De acordo com estimativas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), mais de 40 mil visitantes devem passar por Belém (PA) durante os principais dias da COP30. A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas será realizada em novembro de 2025, e empresários locais já se preparam para atender à alta demanda de turistas.

Entre eles está Sidney Torres Leite, sócio-proprietário da Sidney Produções. Com 38 anos de atuação no mercado, a empresa é especializada em gravação e edição de conteúdos audiovisuais, oferecendo cobertura em foto e vídeo para eventos sociais, corporativos, feiras e exposições.

De olho tanto no Círio de Nazaré 2025 quanto na COP30, Sidney recorreu à linha de crédito Fungetur, disponibilizada pelo Banco da Amazônia e vinculada ao Ministério do Turismo (MTur). O financiamento foi aplicado como capital de giro e na reposição de equipamentos.

Segundo o empresário, acompanhar as rápidas transformações tecnológicas é um dos maiores desafios do setor audiovisual, o que exige constantes investimentos em atualização e modernização dos materiais de trabalho.

“Na nossa área, a tecnologia é que manda. As mudanças tecnológicas antigamente demoravam mais tempo, hoje não. Elas são mais expressivas, em tempo muito mais curto, mais rápido, mais veloz. E a gente tem que acompanhar esse ritmo”, explica Sidney.

Considerando os dois eventos que acontecerão em Belém, o empresário relata grande expectativa para atender aos milhares de turistas e garante que o crédito do Fungetur, operado pelo Banco da Amazônia, veio em uma boa hora.

“A COP30 surge para nós como uma esperança muito grande de fazermos bons negócios. A gente já está há algum tempo em Belém, no Pará, que é a sede da COP30, e também do Círio de Nazaré. E nós também produzimos para a diretoria do Círio, então, existe uma expectativa muito grande de fazermos muitos trabalhos e crescer”, estima Sidney.

Para o empresário, a iniciativa do Banco da Amazônia por meio do Fungetur garante o apoio aos negócios regionais. Ele também aconselha aos empresários de Belém que busquem aderir ao Fungetur.

“Espero que a COP30 venha e deixe legado para a gente, que a gente precisa de muitos. Sem dúvida nenhuma, indicaria o Fungetur. Por se tratar de um empréstimo subsidiado, onde você consegue ter encargos menores, um prazo maior, dependendo de cada atividade. Então isso é muito bom, a gente precisa dessas coisas, realmente”, relata Sidney.

Fungetur

O Fungetur é uma linha de crédito voltada a financiar empresas do setor de turismo, vinculado ao Ministério do Turismo. A operação possui orçamento específico, com disposição de patrimônio próprio e autonomia financeira e orçamentária.

O fundo atua, ainda, como suporte financeiro no desenvolvimento de políticas públicas voltadas a fomentar a atividade turística.

Segundo o Banco da Amazônia, podem ser apoiadas atividades turísticas por meio do financiamento de investimentos em capital fixo, bens e capital de giro isolado.

Confira os itens financiados:

  • Investimentos em capital fixo: obras para implantação, ampliação, modernização e reforma de empreendimentos turísticos;
  • Bens: máquinas, equipamentos, veículos, móveis e utensílios, etc;
  • Capital de giro isolado.

O produto é destinado a diversos tipos de negócios, como sociedades empresariais, empresários individuais e Empresas Individuais de Responsabilidade Limitada (EIRELI), legalmente constituídas e com registro no Cadastro dos Prestadores de Serviços Turísticos (CADASTUR).

Também podem aderir ao fundo os empreendimentos em fase de implantação – que visem financiar investimentos em capital fixo – ou empresas em implantação, para financiamento de bens ou capital de giro isolado.

Entre as atividades econômicas relacionadas à cadeia produtiva do turismo que podem ser contempladas pela linha de crédito, estão as de meios de hospedagem, agências de turismo, transportadoras turísticas, organizadoras de eventos, entre outras.

Taxas de juros 

A taxa de juros do Fungetur é composta pela variação anual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), acrescida da taxa de juros de 5% a.a.

Confira o prazo para pagamento em relação ao item financiado:

  • Investimentos em capital fixo: até 240 (duzentos e quarenta) meses, já incluída a carência de até 48 (quarenta e oito) meses;
  • Bens: até 120 (cento e vinte) meses, já incluída a carência de até 48 (quarenta e oito) meses;
  • Capital de giro isolado: até 48 (quarenta e oito) meses, já incluída a carência de até 4 (quatro) meses.
     

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