InícioGeralConfiança na informação e acesso gratuito são marcas da Agência Brasil

Confiança na informação e acesso gratuito são marcas da Agência Brasil

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Brasília (DF), 09/05/2025 - Márcia Marques (professora da UnB, especial aniversário de 35 anos da agência Brasil
Foto: Márcia Marques/Arquivo pessoal
Brasília (DF), 09/05/2025 - Márcia Marques (professora da UnB, especial aniversário de 35 anos da agência Brasil
Foto: Márcia Marques/Arquivo pessoal

A disseminação de notícias falsas é uma das grandes ameaças contemporâneas à cidadania. A circulação de desinformação afeta a autonomia das pessoas para decidir sobre suas vidas e conhecer seus direitos e responsabilidades. Em um cenário como esse, confiar na fonte da informação é vital para o cidadão.

“O direito à informação é um direito essencial, porque, com a informação verdadeira, as pessoas tomam decisões a partir de dados palpáveis”, afirma a professora de Jornalismo da Universidade de Brasília (UnB) Márcia Marques.

Para ela, a Agência Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), cumpre justamente o papel de oferecer uma informação em que o cidadão pode confiar.  A Agência Brasil completou 35 anos neste sábado (10).

“As pessoas usam a informação da Agência Brasil porque sabem que essa é uma informação de confiança. É muito importante ter uma mídia com credibilidade, que garanta que informação de qualidade chegue à ponta para as pessoas”, afirma a pesquisadora.

Gratuidade

Além da credibilidade, Márcia destaca a gratuidade da informação, uma vez que leitores, blogs e veículos de imprensa não precisam pagar para ler ou reproduzir as notícias publicadas pela Agência Brasil.

“Tem muitas pequenas mídias que não têm como comprar notícias [de agências privadas] e sobreviver. Hoje você tem uma multiplicação de veículos, desde veículos com redações pequenas até aqueles que são feitos apenas por uma pessoa, rádios. Então, essa distribuição de notícias para os veículos pequenos torna a informação mais distribuída para a sociedade. O pequeno lá do interior de Alagoas, do interior do Pará, pode ter material para trabalhar, porque ele pode utilizar fotos e textos, de uma fonte com credibilidade”, diz. 

Capilaridade 


Brasília (DF), 09/05/2025 - Pedro Aguiar (professor da UFF), especial aniversário de 35 anos da agência Brasil
Foto: Pedro Aguiar/Arquivo pessoal
Brasília (DF), 09/05/2025 - Pedro Aguiar (professor da UFF), especial aniversário de 35 anos da agência Brasil
Foto: Pedro Aguiar/Arquivo pessoal

Segundo o professor de Jornalismo da Universidade Federal Fluminense (UFF) Pedro Aguiar, a Agência Brasil é reproduzida literalmente por milhares de veículos, dos grandes aos pequenos. “De veículos das metrópoles, Rio e São Paulo, até cidades muito pequenas do interior”.

“A capilaridade da Agência Brasil nenhuma agência privada consegue alcançar, pelo simples fato de que as agências privadas cobram por esse serviço”, explica Aguiar.

A jornalista Aline Thomaz, sócia da Vithal Comunicação, empresa especializada em assessoria de comunicação na área de saúde, afirma que a Agência Brasil tem um papel importante nas estratégias de divulgação de ações de seus clientes, como as sociedades brasileiras de Urologia e de Coloproctologia.

“Sua credibilidade e abrangência fazem com que suas reportagens pautem a grande imprensa, que tanto reproduz o conteúdo em seus portais, como também repercute os temas abordados. Assim, conseguimos ampliar o alcance e a visibilidade das ações de nossos clientes”, destaca a jornalista.

Fonte essencial

Desde seu lançamento, em 2018, o portal de notícias Amazônia Press, de Manaus, usa conteúdo produzido pela Agência Brasil. O proprietário do veículo, Francisco Araújo, explica que a equipe do portal é enxuta, com oito jornalistas, três estagiários e uma assistente. 

“As matérias da Agência Brasil são uma fonte essencial para nossa cobertura regional. Nosso foco é levar informação de qualidade a todos os estados da Amazônia. No entanto, com a equipe reduzida que tínhamos, seria impossível cumprir essa missão sem o apoio do conteúdo da Agência Brasil, que ajudou a reduzir significativamente a escassez de notícias na região”, conta 

“Aqui no Amazonas, 100% dos portais de notícias utilizam matérias da Agência Brasil, pois são confiáveis e bem elaboradas. É fundamental que essa cobertura jornalística seja mantida não apenas no Brasil e no mundo, mas também na Amazônia, afinal, somos o pulmão e o coração do planeta”, completa.

Interesse público

O professor Pedro Aguiar destaca ainda a importância da divulgação de notícias que sejam pautadas pelo interesse público, como campanhas de vacinação e informações sobre programas sociais, como o Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal. 

“Ela ajuda muito a difundir o noticiário de interesse público, de pautas de acessos a direitos sociais, de temas que, às vezes, a mídia comercial não cobre”.

Todos os lados


Rio de Janeiro (RJ) 09/5/2025 - Jornalista Cristiane Ribeiro (EBC), especial aniversário de 35 anos da agência Brasil
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ) 09/5/2025 - Jornalista Cristiane Ribeiro (EBC), especial aniversário de 35 anos da agência Brasil
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A jornalista Cristiane Ribeiro estava na Agência Brasil no momento de sua criação, em 1990, e trabalhou na agência por quase três décadas.

“As matérias têm o cuidado de mostrar sempre os dois lados ou três lados, enfim todos lados envolvidos. E a gente usa uma linguagem acessível aos leitores, mas que não é sensacionalista. Isso é o diferencial da Agência Brasil”, conta.

A professora Márcia Marques ressalta que, diferentemente de veículos comerciais, a Agência Brasil não está preocupada com “cliques”. “É uma oferta de informação necessária, mais pautada pelo interesse social”.

Além de ser uma agência de notícias, a Agência Brasil é um portal noticioso, que permite acesso gratuito às notícias por qualquer leitor. 

“É muito importante porque isso permite que todo mundo tenha acesso. Porque [em alguns veículos], para ler a notícia, ou você tem que ver um anúncio, senão você não abre a notícia, ou você tem que ser sócio. Não é todo mundo que tem dinheiro para pagar para ser sócio, não é todo mundo que tem dinheiro para pagar”.

Fonte: Agência Brasil

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